Solo Play OD2 - S01EP03 - Em direção à Torre nos Ermos!
Em direção à Torre nos Ermos!
7º dia:
Condição climática: Início da primavera, tempo bom, em torno de 20º.
Magias de Meriel: Disco Flutuante x1, Mísseis Mágicos x1.
Caladal:
Depois do fracasso dos dias anteriores, pelo menos a chuva parou. Decidimos que vamos ficar por aqui hoje, e inicio o dia já contando para Jona, enquanto comemos, o estranho sonho que tive durante a noite. Não me recordo muito bem dele, mas sei que ao final via uma joia vermelha, espero que seja bom presságio. Decidimos nos organizar em relação ao que carregamos, já que agora estamos com toda a carne de caça que preparamos ontem. Enquanto Meriel organiza nossas coisas, Ifnor e Jona ocupam seu tempo repousando, mais feridos no combate com os ghouls do que eu ou Meriel, e acredito ser melhor assim. Ocasionalmente levo para eles carne ou água, mas sempre insisto que fiquem descansando, apesar da teimosia de ambos.
Converso um pouco com Meriel para ver se conseguimos decidir qual nosso melhor rumo. Ela sugere que voltemos para o Forte para tentar contratar alguns mercenários. É um caminho possível, embora eu prefira continuar avançando para voltar depois de explorarmos a torre. Perguntamos para Ifnor e Jona o que preferem, e eles ficam ao meu lado. "Avançar sempre!" parece ser o lema dos dois, de maneira imponderada. Decidimos, então, esperar mais um dia para que ambos melhorem, e então avançaremos.
Ifnor recupera, em seu descanso auxiliado por Jona, 3 pontos de vida. Jona também recupera 3.
8º dia:
Condição climática: Início da primavera, tempestade, em torno de 15º.
Magias de Meriel: Mísseis Mágicos x2.
Caladal:
Se iniciei o dia anterior agradecendo pelo fim da chuva, inicio este bravejando a tempestade que nos alcança, nos deixando sem opção: ou avançamos para a Torre, ou avançamos para a Torre.
Ao chegarmos nela, notamos que sua construção é inteira de pedras, além de ficar em cima de uma pequena elevação. Ela se ergue vários metros acima da gente, e, ao entrarmos pela porta que mais parece me lembrar a bocarra de um animal, percebemos que ela nos propõe dois possíveis caminhos: ou subimos, ou descemos. Podemos, é claro, apenas ficar por aqui, mas não vejo motivo para não avançarmos. Ifnor e Jona também não, embora Meriel hesite um pouco.
Ao descermos as escadas entramos numa câmara subterrânea, pouco iluminada. Decidimos acender uma das tochas de Jona, e avançar cuidadosamente, dada a condição de Ifnor, que avança analisando a construção subterrânea.
Chegamos numa primeira sala, que tomamos cuidado ao adentrar, com medo de possíveis armadilhas ou animais fazendo a torre de toca. É Meriel que nos avisa do primeiro perigo: aparentemente uma armadilha de dardos colocada quase que fora do nosso campo de visão, e que passou despercebida por mim e pelos outros dois. Uso a vara que carrego comigo para tentar desativar a armadilha, mesmo que isso nos custe tempo.
Enquanto tento desarmar a armadilha, porém, 3 esqueletos nos surpreendem pelas costas, provavelmente estavam viajando pelos ermos ao redor da torre ou talvez escondidos.
Iniciativa: Jona, Meriel, Esqueletos, Ifnor
Esqueletos:
1 (7 PV, Espada Curta)
2 (2 PV, Espada Curta)
3 (6 PV, Espada Curta)
Enquanto eu ainda tento desarmar a armadilha para que possamos adentrar a sala, os esqueletos nos encurralam, atacando a última da fila naquele momento: Jona. Só consigo ouvir o som das espadas de Meriel e Jona acertando o que acredito serem os ossos ocos das criaturas. Ouço também o esqueleto acertando um golpe em Jona e os passos pesados de Ifnor para vingar nossa companheira, que parece fazer os primeiro deles se desmantelar.
1º turno:
Jona (Espada Longa) ➝ Esqueleto 1 (Errou)
Meriel (Espada Curta) ➝ Esqueleto 1 (Errou)
Esqueleto 1 (Espada Curta) ➝ Jona (2/8)
Ifnor (Machado de Batalha) ➝ Esqueleto 1 (0/7)
Apesar de todo a animosidade ao meu redor, continuo tentando desarmar a armadilha. Ouço o grito seco de Meriel, ao cair no chão, mas tenho confiança que Ifnor vai terminar o trabalho.
1º turno:
Jona (Espada Longa) ➝ Esqueleto 2 (0/2)
Meriel (Espada Curta) ➝ Esqueleto 3 (2/6)
Esqueleto 3 (Espada Curta) ➝ Meriel (0/8)
Ifnor (Machado de Batalha) ➝ Esqueleto 3 (0/7)
Jona começa a cuidar de Meriel assim que o combate se cessa. Recolhemos alguns ossos desses esqueletos, já que Jona nos informa que podemos vender para algum boticário ou alquimista quando regressarmos ao forte
Tesouro: 45xp, 1kg de Ossos de Esqueleto.
Assim que consigo desarmar a armadilha e que exploramos cuidadosamente a sala (que nos revela 3 novos caminhos, além de 30 moedas de ouro e 300 de prata, escondidas atrás de alguns ossos de animais) decidimos retornar ao piso térreo da torre: talvez tenha sido uma má ideia termos avançado nessas condições. Retornaremos ao forte assim que a tempestade acabar, sem dúvida, é nossa única, e mais confiável, opção. Decidimos montar acampamento e nos alimentar de parte da carne da caça dos dias anteriores, que agora começa a passar. A noite passa, e, espero, com ela a chuva.
Ao descansar sob os cuidados de Jona, Meriel, a própria Jona, Ifnor e Caladal curam, respectivamente, 3, 2, 2 e 3 pontos de vida.
9º dia:
Condição climática: Início da primavera, chuva leve, em torno de -5ºMagias de Meriel: Disco Flutuante x1, Mísseis Mágicos x1.
Condição climática: Início da primavera, chuva leve, em torno de -5º
Magias de Meriel: Disco Flutuante x1, Mísseis Mágicos x1.
Caladal:
Apesar da tempestade diminuir, as temperaturas baixam drasticamente, nos ilhando ao redor da fogueira por mais um dia. Nos alimantamos e bebemos a água que conseguimos da chuva, mas não há nada que possamos fazer além de permanecer onde estamos, na torcida para que nada ou ninguém nos encontre desprevinidos.
Ao descansar sob os cuidados de Jona, Meriel, a própria Jona, Ifnor e Caladal curam, respectivamente, 4, 4, 5 e 3 pontos de vida.
10º dia:
Condição climática: Início da primavera, tempo bom, com ventania, em torno de 20º
Magias de Meriel: Disco Flutuante x1, Mísseis Mágicos x1.
No início do dia nos reunimos, dadas as melhoras no clima e em nossas próprias condições, para decidir nossos próximos passos, mais uma vez. Ifnor e Jona argumentam que estamos bem para avançarmos, Meriel novamente hesita, e eu argumento que devemos retornar uma vez que nossas rações estão se esgotando: restam apenas alguns pedaços de carne, insuficientes para alimentar todos nós. Esse argumento é suficiente para que dessa vez, de uma vez por todas, nós decidirmos voltar. Arrumamos nossas coisas e deixamos para trás a torre.
Passamos primeiro pelas colinas que haviamos avistado anteriormente ao nosso sul, e então adentramos as planícies imediatas às colinas, onde avistamos alguns inumanos logo a frente. Jona nos indica contornar o caminho, justamente para evitar encontrar com essas criaturas, que ela diz capaz de nos destroçar numa batalha, e que nos tornaria mais uma delas após isso.
Avançamos ao sul novamente, agora passando por uma paisagem que ainda não tinhamos avistado, próxima ao pântano por onde passamos.
Novo Hex: Floresta, perigosa, um bosque de solo levemente irregular.
Decidimos descansar por aqui, já que podemos buscar alimentos e água para que possamos continuar a viagem. Me sinto mais adequada a esse ambiente, muito mais confortável do que estava me sentido dentro daquelas paredes de pedra. Enquanto montam acampamento, eu procuro alguns arbustos que sei que podem servir de alimentos, além de árvores e raízes. Ainda temos água que coletamos do dia anterior, e isso não será problema por hora. Consigo voltar com pouco mais de 1,5kg de alimentos para o acampamento, que farão bom acompanhamento ao resto de carne que temos. Preparo nossos alimentos, enquanto todos conversam ao redor da fogueira.
